Valnia Véras

Moro nas gavetas da minha alma

Meu Diário
27/02/2025 00h44
A presença dos espíritos desencarnados

 

Falar dos “mortos” é sempre um tabu. Ou parece algo fantasioso ou desperta o medo das coisas do “além”.

A verdade é que a vida continua mesmo após a morte do corpo físico e que a influência dos desencarnados sobre os “vivos” é diária. Convivemos com os invisíveis todos os dias, sentimos sua energia, ouvimos seus sons e conselhos, sonhamos e dialogamos com eles durante o repouso da veste de carne.

Os desencarnados nos auxiliam na restauração da saúde do corpo e da mente, oram junto conosco, choram e se enfurecem também. São espíritos comuns como nós, que vivem na orbe terrestre. Diferentes apenas porque estão temporariamente sem a matéria de carne.

Se conseguíssemos ver todas as atividades desenvolvidas pela espiritualidade amiga em prol do bem-estar da humanidade, medos e receios seriam mais raros.

Os espíritos bem-feitores nos ajudam com tanta frequência, tão de perto, que mesmo sem vê-los, é possível sentir o seu acolhimento.

A prece e o passe. Os sonhos e reencontros espirituais. As cartas psicografadas e as curas pelas cirurgias espirituais. Os sopros de boas lembranças inspirando sorrisos de saudades...

Não vejo espíritos desencarnados toda hora, as vezes apenas vultos, outras apenas imagens construídas na lembrança remota. Entretanto, ouço seus recados, sinto suas presenças, entendo suas batidas de alerta, sempre que estou aberta para comunicação que vem do universo.

Somos energia em transformação contínua, vivendo num mundo também em evolução, ora ocupando um corpo de carne, ora envoltos em matéria fluídica. Numa vivência dialética de progresso, pautada no amor.


Publicado por Valnia Véras em 27/02/2025 às 00h44



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