A vida é uma caixinha de surpresas, em cada esquina encontramos um sentimento diferente, às vezes desabrocha a flor da gratidão, outras tantas são os espinhos da decepção que nos visitam.
Numa montanha-russa de sentimentos, vivemos espalhando e colhendo emoções, sorrindo e chorando, cantando e silenciando. E nesse vaivém, as lições vão se moldando e desenhando o retrato das nossas vidas.
Na risada escancarada, aquela que mostra até a garganta de tanta alegria, cristaliza-se um momento de descontração, eterniza-se a lembrança de uma partilha leve, divertida…
Em instantes de dor, são as mãos estendidas que nos tiram da solidão, do buraco existencial provocado pela perda de um ente querido ou da tristeza inexplicável.
A cumplicidade de um olhar, o abraço amoroso, o toque dos dedos desenhados num imenso coração.
Abraços, beijos, apertos de mão…
Silêncios, avisos, apoio na contramão.
O que seria de nós sem a outra pessoa?
Quem seríamos sem ouvidos para ouvir os lamentos mundanos?
Como levantaríamos todos os dias sem os anjos terrenos, que nos levam nos braços e nos fazem voar?
Hoje, quero agradeço as pessoas que me inspiram a seguir em frente, que chegam colorindo o mundo de amor, de carinho, de amizade.
Os meus dias, mesmo com horas sombrias, são intensamente significativos.
Quando levanto desanimada, lembro de palavras, gestos, ações e inúmeros exemplos de bondade, justiça e verdade.
Graças a vocês, pessoas amorosas, que constroem diariamente, no olho do furacão, um mundo mais empático, mais humano e mais diverso.
Gratidão por existirem e me fazerem acreditar que todas, todos e todes estão tentando, rabiscando, insistindo em criar e recriar um mundo harmônico e justo.